Quem não conseguiu ir ver a bombada exposição da Frida Kahlo, na Caixa Cultural, pode se animar: desde o fim do carnaval, quando o sistema de senhas on-line passou a funcionar bem, não há mais filas. E, quem quiser tentar ir durante a manhã, pode até conseguir senha na hora (aconteceu comigo na semana passada!).
A mostra, que já passou por São Paulo, tem curadoria da pesquisadora Teresa Arcq, e reúne 30 obras da grande artista nascida no México. O barato é que, além dos trabalhos de Frida – 20 óleos sobre tela e dez em papel, entre desenhos, colagens e litografias – estão cerca de cem obras de outras 14 artistas surrealistas, principalmente mulheres nascidas ou radicadas no México, como María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Alice Rahon, Kati Horna e Bridget Tichenor, dentre outras.
São pinturas, esculturas e fotografias, além de vestimentas, acessórios, documentos, registros fotográficos, catálogos e reportagens, que mostram a importância daquelas mulheres para o surrealismo. Ah, a Galeria 1, no térreo da Caixa Cultural, também com entrada gratuita, foi transformada em espaço de exibição de filmes sobre as artistas.
Até 27 de março (Av. Almirante Barroso, 25, Centro). De terça a domingo, das 10h às 21h. Entrada franca, com distribuição de senhas na bilheteria, de terça a domingo das 10h às 20h. Imperdível.