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Gustavo Renha dá dicas para quem vai ao Mondial de la Bière

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O sommelier Gustavo Renha conversou com Saideira sobre o Mondial de la Bière, que começa na quarta. E separamos pra você as melhores dicas.

Gustavo Renha

Na sua opinião qual é o melhor dia para aproveitar o festival?
Quarta e sábado. Na quarta, por ser o primeiro dia, é bom para quem trabalha na área e pode fazer contatos, ver as novidades do setor, entender melhor sobre tudo que vem acontecendo no mercado. No sábado é o dia de festa, onde todo mundo vem com o espírito de se divertir, interagir, aproveitar as coisas boas que as cervejas artesanais trazem para nós.

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Podemos esperar muitas novidades?
Com certeza! Todo ano é muito claro o aumento da qualidade do evento, tanto por parte da produção como por parte das cervejarias, que vêm trazendo mais maturidade e isso reflete no produto final. Mais variedades, a tentativa de preços mais acessíveis, mais funcionários capacitados, estrutura mais sólida, tudo isso faz com que o evento se firme como o melhor festival de cervejas do país.

Em qual estande você não deixaria de ir?
Difícil eleger só um, tem muita coisa nova acontecendo, acho que é bacana ir em stands que consigam dar atenção ao público, isso para mim é o mais importante. Comprar cerveja boa hoje é fácil, tem em toda esquina, mas informação é escassa e cara. Por isso tem que se aproveitar a oportunidade, interagir com o cervejeiro, com a equipe, perguntar, entender o que está bebendo. Esse é o melhor caminho para aprender, por isso a minha dica é visitar os stands em que os funcionários possam te dar atenção.

Já sabe de alguma novidade cervejeira em primeira mão?
O que eu posso contar é que um dos grandes diferenciais das cervejarias é a mistura entre o clássico e as novidades. Algumas cervejarias famosas por fazerem coisas inusitadas estão produzindo rótulos de estilos clássicos, sem ingredientes malucos, apenas respeitando a origem, e cervejarias mais tradicionais estão produzindo coisas bem ousadas, seguindo a linha de sours e madeiras diversas. Essa "troca de figurinhas" eu acho sensacional, porque mostra a importância de se respeitar a origem e mostra o quando a inovação é bacana.

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Qual cervejaria você acha que inovará mais em relação às cervejas?
Do Rio, pelo o que acompanhei nas redes sociais, acredito que a Oceânica e a Overhop, e de fora a Tupiniquim e Dádiva. Todos eles vêm fazendo um trabalho o ano inteiro de testes, e agora é a hora de ver o resultado. Tem diversas outras, mas acho que essas quatro representam bem isso tudo que eu falei. 

E em relação aos estandes?
Hocus Pocus, 3 Cariocas e Three Monkeys. Na minha opinião, são as que melhor sabem trabalhar o conjunto marketing/qualidade.

Entre as cervejarias estreantes no evento, qual ou quais você indica?
Gosto muito do trabalho da Dois Lados, de São Gonçalo, vai estar no carro do Contrabando.

Mondial de la Biere

Em relação ao consumo de um modo geral, qual a sua opinião?
Acho que tem que se usar o jargão mais popular da cerveja artesanal, "beba menos, beba melhor". Temos que conhecer nos limites e continuar fazendo com que a cerveja artesanal cresça divulgando a história, a gastronomia, os relacionamentos, diferente de tudo que as cervejas industrias fizeram no passado, incentivando o consumo sem limites. Chegou a hora de mudar, e essa mudança tem que partir de nós, consumidores.


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