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Quarta é dia de beber cachaça

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Ir ao Rio e não beber cachaça é quase a mesma coisa que não conhecer a praia de Copacabana ou o Cristo. E mesmo assim, ainda tem gente que vira a cara para a marvada. Besteira. No dia dela, fizemos aquela listinha de onde beber a branquinha pura ou com muito estilo. Tim tim. 

- Foi-se o tempo em que as pessoas tomavam a pinguinha no boteco e eram discriminadas. Primeiro, porque pinga e cachaça são muito diferentes. Pinga é um produto sintético, cheio de produtos químicos e vendido comercialmente, em larga escala. Já a cachaça é produzida a partir da fermentação da cana de açúcar, em tonéis de madeira, naturalmente. Esse nobre produto, de alambique, é artesanal e, como já citei, natural. Não tem qualquer adição química e seu sabor é completamente diferente. É esse o nobre produto nacional, que deve ser apreciado e valorizado - explica Delfino Golfeto, considerado o Embaixador da Cachaça no Brasil.

Galeto Sat´s

Para quem gosta de clássicos:

Galeto Sat´s. A meta do bar, em Botafogo e Copacabana, era atingir 300 rótulos, mas o casal Sérgio e Elaine Rabello foi além. A nova carta de cachaça do Sat´s conta com 301 preciosidades garimpadas por três anos. O menu com 70 páginas tem ainda informações sobre todo o processo de produção do destilado nacional. Ah, quem quiser um drinque caprichado, a dica é a caipirinha com caju, gengibre e limão.

Academia da Cachaça. Reverenciada com mais de 200 rótulos na carta da casa no Leblon, uma das primeiras a valorizar a bebida, a branquinha vai bem ao lado de petiscos como empadas de queijo e alecrim, queijo coalho e acarajés. 

Academia da Cachaça recebe vencedores do prêmio Maravilhas Gastronômicas do RJ

Bar da Cachaça. Um dos bares mais antigos da cidade, na Lapa, ele é famoso pelos boêmios por sua versão com da cachaça Gabriela com gengibre, a "gengibrela", mas são mais de 200 tipos de cachaças nos balcões.  

Magnífica em Santa Teresa. A cachaça Magnífica de Faria, queridinha de Santa Teresa, comemora o Dia Nacional da Cachaça, com os amigos do bairro. Especialmente nesta quarta, os principais bares e restaurantes de Santa Teresa oferecem uma dose de cortesia da Magnífica Envelhecida. Espírito de Santa, Bar do Gomes, Café do Alto, Bar do Mineiro, Explorer Bar, Sobrenatural e Adega do Pimenta são alguns dos que participam da ação.

Espírito Santa. Ainda no bairro, o restaurante tem diversas opções da iguaria, entre elas, a de jambu (R$ 15), com infusão de jambu, uma erva típica da região norte do Brasil e a Labareda (R$ 12), envelhecida em barril de Jequitibá e Amburana.

Noo Cachaçaria: O bar, na Praça da Bandeira, é uma verdadeira celebração à caninha: conta com mais de 80 rótulos e tem como meta chegar a cem nos próximos meses. E além de pura, a cachaça é servida em drinques, como a Sagrichaça, uma versão de sangria; e a Mina Descolada, da piña colada.O Alecrim Dourado, vem com  suco de tangerina, laranja, cachaça e um perfume de alecrim.  

Cachaças da Noo

Para os fãs de drinques especiais:

Bar do Descasados. Ainda em Santa, a Magnífica será a estrela de um Guest Bartender nesta quarta, no Bar dos Descasados, com Renato Tavares, que irá dividir o balcão da casa com mais quatro bartenders cariocas, das 19h às 23h. Estarão por lá, Thiago Jamaica, embaixador da cachaça Magnífica; Gregori Sanglardh, do Garoa bar; Roger Bastos, do Meza; Vando Cardoso, consultor de bares; e Renato Tavares, chef de bares do hotel (cada coquetel será vendido a R$ 15). O bar ainda oferece drinques clássicos e releituras como o 660, que leva  Magnifíca Soleira, café, licor de café, grapefruit e espuma de melado de cana (R$ 34).  

660 de Bar dos Descasados

Meza Bar: Uma das estrelas da nova carta de drinques do Meza, no Humaitá, é o João Gato (R$ 27), com Nega Fulô Carvalho em infusão de café, licor de café, melaço de cana, limão e fumaça de canela.

Azur. Especialmente para a data, a especialista em bebidas do Grupo Irajá, Julieta Carrizzo, criou novidades na carta de caipirinhas do Azur, no Leblon, entre elas opções como a de carambola, maracujá e alecrim (foto); tangerina e pimenta biquinho; pêra, maçã verde e hortelã; uva e gengibre; e limão e rapadura (R$ 28, cada).

Caipirinha do Azur

Bar Sobe. No bar do Jardim Botânico, destaque para o Biriba (R$ 26,90), com cachaça Leblon, purê de fruta do conde caramelizada, gotas de tintura canela, suco blueberry e limão desidratado; e o African Coffee (R$ 33,90), com cachaça Leblon Merlet, café espresso, rapadura e espuma de Amarula.

Garoa Bar. O barman Igor Renovato preparou o Galego (R$ 27), feito com a Tellura, de Campos dos Goytacazes. O coquetel leva ainda abacaxi, espuma de goiaba, licor de laranja e xarope de maçã verde e é finalizado com uma rodela de goiaba desidratada e raspas de limão. 

Galego do Garoa

Quadrucci. Criações do bartender Roberto Torres para o restaurante, o Maracujá de Gaveta leva Yaguara branca, redução da fruta com manjericão, xarope de baunilha, água de coco e semente de cumaru. E como um clássico nunca sai de moda, a nova versão da caipirinha, a Mulata, leva cachaça envelhecida em carvalho, raspa de rapadura, limão tahiti e suco de limão siciliano.

Shake Rio. O mixologista Walter Garin criou uma série de drinques com cachaça inspirados em mulheres das décadas de 20 e 30 (R$ 25 cada). Servidos às quintas, quando a casa oferece o seu speakeasy, o Pagu é feito com Magnífica envelhecida, falernum, manga, laranja e limão. Outra boa pedida é o Tarcila, preparado com Magnífica, Aperol, limão siciliano e espumante. O Anita é feito com Magnífica envelhecida, bourbon e angostura, enquanto o Dona Olivia leva Werneck Jequitibá, cynar, abacaxi, hortelã e citrus.

Pagu do Shake Rio


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