Mãe boemia sofre. Grávida então, sofre muito. Sabemos que cabe somente a elas tomarem a decisão sobre beber ou não na gravidez e a maioria dos obstetras já admitem que uma dose de vez em quando não é prejudicial (aleluia!). Mas, mesmo assim, na minha estreia no Dia das Mães, resolvi fazer um roteiro dos bons drinques sem álcool pela cidade para quem quiser se jogar na comemoração. E atenção: nada docinho, tá? Não é suquinho, é drinque mesmo. Anota aí as minhas pedidas.
Mixxing. A casa, que reabriu recentemente no Leblon, tem várias opções, criadas na hora. A minha preferida é o Green Garden (R$ 18), que leva xarope de maçã verde, sour mix, água gaseificada, soda de capim limão e gengibre. Tim tim.
Churrasqueira Rio. A casa mineira, que abriu a primeira filial no Rio, em Ipanema, tem uma delícia sem álcool no cardápio de bebidas assinada por Henrique Passos: o Fresh Light, com ginger ale, hortelã e limão.
Stuzzi. A pedida sem álcool de Roberto Torres, chef de bar das filiais de Copacabana e Leblon, vem com xarope Farlenum da Monin, hortelã, suco de limão siciliano e água de coco.
Pesqueiro. Também comandado pela Mixxing, o quiosque na beira da Praia da Reserva, também tem opções sem álcool. A minha escolhida é a soda italiana de grape fruit (R$ 23), que leva xarope de grape fruit, hortelã e água gaseificada.
iVenga! Bar de Tapas. Gosta de sangria? Então o iVenga! vai te salvar. O carro chefe da casa vem em uma opção sem álcool (R$ 48, meio litro; R$ 68 1 litro), feita com suco de uva, frutas e infusão de morango e canela. Esse é doce, mas é pra matar a saudade mesmo.
Zazá Bistrô. São quatro pedidas sem álcool na casa, todas a R$ 18: o Soft Zazá com lichia, manjericão e tônica (meu preferido!); o Soft Flora, com manga, hortelã, água de coco e club soda; o Soft Pretinha, com maracujá, manga, suco de laranja e mate natural; e o Soft Carol com morango, gengibre, suco de framboesa e suco de laranja.
Ah, uma notícia triste para as cervejeiras exigentes: cerveja artesanal sem álcool ainda é uma utopia. O mestre cervejeiro Leonardo Botto me explicou porquê.
- Antigamente havia métodos mais rudimentares de produção de cerveja sem álcool, quando se aquecia a cerveja depois de pronta, para eliminar o álcool, ou se interrompia a fermentação. Mas se perde muito em qualidade - contou Botto, ao SAIDEIRA. - Hoje, a produção da maioria das cervejas sem álcool envolve uma tecnologia grande e equipamentos caríssimos que as cervejarias artesanais menores não têm acesso.