Tem gente que espera o ano todo pelo verão para se acabar na praia. Prefiro o outono. Os dias são mais frescos e bonitos. Com a chegada da estação, conheci um dos novos quiosques da orla gourmet do Leblon, o Azur, de Pedro de Artagão. Um dia à noite, outro à tarde.
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Em azul e branco e quase dentro da areia, o lugar bem que poderia existir na Côte d’Azur. A começar pela carta de champanhe e espumante: são sete rótulos de cada um, e os preços vão de R$ 122 (Adolfo Lona Brut Rosé) a R$ 1.800 (Dom Pérignon). Isso sem falar na farta oferta brancos, rosés e tintos.
O clima praia segue com opções de drinques em jarra, bom para mesas grandes, como o bossa spritz: Aperol, prosecco, limão-siciliano e soda (R$ 140). A parte de gim tônicas não é o pôr do sol, mas dá para aplaudir. O esquema é bem flexível: você escolhe os ingredientes e o gim. E é aí que mora a beleza. Também são sete opções, com rótulos de dar inveja a muito bar chique por aí, como o The Botanist (R$ 36) e o Monkey 47 (R$ 58). Inimaginável algo próximo a isso meses atrás.
O cardápio é bem variado e dá conta de vários tipos de vontades, de comidinhas a comidões. Uma vez de frente para o mar, as ostras frescas de Santa Catarina (R$ 6, a unidade) são quase um pedido obrigatório.
A parte “Do balcão” tem um jeitão de botequim. O risole de camarão (R$ 12) é irresistível, mas não deixe de perguntar pelo pastel do dia (R$ 12). O de quatro queijos é bem gostoso.
Se a fome for grande, a pedida são as opções “Da nossa cozinha”. No menu, diz que a porção serve dois, mas dá para mais gente. Mesmo se for o famoso arroz de bacalhau do chef (R$ 142).
Azur
Av. Delfim Moreira s/nº, Posto 11, Leblon. Diariamente, do meio-dia às 23h.