O conteúdo é mais importante, claro, mas existem copos, taças e afins que dão o que falar - e aquele charme a mais ao drinque. Para preparar o Âmbar, do Sobe, o barman William Barão utiliza uma inusitada taça em formato de lâmpada que chega à mesa sobre uma base de LED que ilumina e dá brilho à bebida. O drinque é feito com cachaça, fumaça líquida, Campari e licor de cereja (R$ 33,90).
Já o Gaya, com tequila, Saint Germain, martini dry, rúcula, cítricos e açúcar de tomilho (R$ 26,90), chega à mesa em uma louça que lembra o formato de uma flor, fazendo referência ao planeta Terra. Outra boa pedida é o Piña, que vem num recipiente de porcelana no formato de um abacaxi. O drinque leva rum 8 anos, cítricos, licor e abacaxi desidratado (R$ 26,90).
No Caverna, o barman Miguel Paes cria mensalmente uma receita para o Exu (acima), drinque de 750 ml servido em um recipiente de vidro no formato de caveira (R$ 68). A receita do mês vem com cachaça prata, xarope de maçã verde e chá de capim limão. Outro inusitado utilizado no bar é a jarra Erlenmeyer, que serve de recipiente para o drink Heisenberg (R$ 88), também sazonal - com nada menos que um litro de bebida. O da vez é feito com xarope de camomila, alecrim, limão taiti, licor de cereja e prosecco.
No SubAstor, bar que ganhou um endereço carioca em março e ocupa uma área dentro do Astor, em Ipanema, as 20 sugestões assinadas por Fabio La Pietra - 10 delas exclusivas da casa carioca - são servidas em diversos tipos de copos e taças que dão charme aos drinques. Um deles é o Baker Shop Sour (abaixo).
No Bar D’Hôtel, no Leblon, a boa apresentação também é aliada ao sabor. Quer um exemplo? o delicioso Red Velvet (R$ 44), inspirado na tradicional sobremesa americana, que mistura Maker’s Mark Bourbon com infusão de beterraba, vermouth italiano, absinto, chá de hibiscos, redução de cranberry, britters artesanal de chocolate.
O Moscow Mule in Sicilia, versão “mule” da Prima Bruschetteria, também tem seu charme e vem numa caneca. O drinque criado pelo fotógrafo - e mixologista autodidata - Tomás Rangel é bem refrescante: feito com vodca, limão siciliano, hortelã e ginger ale (R$ 26). Outra caneca que faz sucesso é a do Cuban Tea, criação exclusiva do barman do Stuzzi, Johnny Araújo. O drinque, em homenagem ao verão carioca, é feito de Rum Havana 7 anos, abacaxi, hortelã, canela, limão taiti, licor 43, mate e servido numa charmosíssima caneca de alumínio (R$ 31,70).
As charmosas canequinhas também estão no Informal Cozinha de Bar, no Leblon, que além da sua versão do Moscow Mule (R$ 22,90) tem no cardápio o Bossa Informal com vodca, purê de maracujá, limão e espuma de gengibre (R$ 22).
Na rede de bares tex-mex Rota 66, os mega frozens chegam à mesa em impressionantes recipientes com capacidade para armazenar dois litros de bebida (Foto: Rodrigo Azevedo). O drink pode ser feito com vodka (R$ 100) ou tequila (R$ 130) e em sabores como morango e tangerina.