Os olhos do Rio estão voltados para os Jogos Olímpicos, mas é bom a turma da cerveja ficar esperta. Nesta quarta-feira, 27 de julho, às 10h da manhã, os ingressos para a quarta edição do Mondial de la Bière, que será realizado de 12 a 16 de outubro, começam a ser vendidos online e em 25 pontos de venda. No ano passado, o primeiro lote foi vendido em menos de uma hora. As entradas custarão R$ 35 (primeiro lote), R$ 45 (segundo lote) e R$ 55 (terceiro lote), com um passaporte para os cinco dias por R$ 120.
LEIA MAIS: KBS e o 'hype': cerveja limitada, história intrigante e ótimas avaliações
Neste ano, o Mondial tem novidades: um dia a mais de eventos (passando de quatro para cinco), um armazém a mais no Piér Mauá (de dois para três) e uma pequena marcação no copo do evento, que, na verdade, talvez seja a maior das novidades. A caldereta de vidro com 200 ml de capacidade que todos os visitantes recebem na entrada terá uma marcação de 100 ml.
- Por um lado, a medida encerra com o constrangimento de alguns expositores de terem que dar ou negar a provinha. Para o consumidor, é a chance de provar mais cervejas - explica Luana Cloper, gerente de negócios da Fagga/GLevents, que organiza a feira.
Com relações às cervejarias, a organização garante ter puxado a orelha da Bodebrown, um dos expositores mais visitados, mas que, no ano passado, falhou ao subestimar a quantidade de cerveja. Quem pagou pelo ingresso de domingo, último dia de evento, ficou sem e se sentiu prejudicado. Entre as nacionais, estrearão a paulista Dádiva e as gaúchas SUD e Leopoldina. As presenças internacionais ainda não foram confirmadas.
Na última edição, o público total foi de 38 mil pessoas com 113 expositores. Este ano, com um dia a mais, uma área 30% maior e 120 expositores, a expectativa é de 40 mil visitantes, o que a organização promete que aliviará as filas nos corredores e banheiros.
- Nesta edição, nos concentramos em entregar melhores serviços, tanto para os visitantes quanto para os expositores. Teremos mais banheiros, mais pontos de venda de comida e depósitos para os expositores a cada armazém, o que vai evitar que eles tenham que atravessar todo o festival para buscar barris - explica Cloper.
Outra mudanças significativa é o fim das palestras, que aconteciam no palco central - e diga-se de passagem, muitas vezes eram ignoradas no meio de tanta informação (e cerveja). Já as atrações musicais, antes quase sempre limitadas ao rock, a programação sofrerá alterações para ser mais eclética, com música folk, jazz, reggae e até samba. Parte da curadoria será feita pelo Sesc.
LEIA MAIS: 3Cariocas recebe medalha de ouro no Mondial do Canadá