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Luigi Bosca: vinícola celebra 120 anos com lançamento da linha de vinhos De Sangre

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Luigi Bosca: vinícola familiar celebra 120 anos

Com 120 anos de história, conduzidos por uma família de origem basca que abraçou a Argentina como sua terra, a Luigi Bosca produz vinhos que traduzem o espírito do país vizinho. A casa lança no Brasil a linha De Sangre, dividindo com o mundo uma tradição familiar:
- O projeto De Sangre já nasceu há algum tempo. Ele não é nem mais nem menos do que uma antiga história familiar. Meu avô sempre teve o costume de selecionar uma partida de vinhos especial e querida para ele que costumava chamar "de sangue". Era o vinho que ele guardava para momentos especiais, uma festa, uma celebração. Era para beber com um amigo, para desfrutar. Eram os vinhos mais queridos. E começamos a usar este nome para um corte com Cabernet Sauvignon, Syrah e Merlot. Esse é o sentimento da família Arizu sobre esses vinhos que pensamos para os amigos - revela o produtor Alberto Arizu, em apresentação on-line organizada pela Decanter, que traz os rótulos para o mercado brasileiro.    
Ele detalha que De Sangre agora é usado para identificar uma categoria de vinhos para a Luigi Bosca:
- Para nós, eles são de uma categoria muito alta, de alto nível.
O Luigi Bosca De Sangre Red Blend

O De Sangre Red Blend 2019 (R$ 263,90) é produzido com 78% de Cabernet Sauvignon, 12% de Syrah e 10% de Merlot, como explica o enolólogo Pablo Cueno. 
- A Cabernet aporta a fruta negra e pirazinas, que não estão verdes, mas bem especiadas, além de aromas florais. Já o Merlot é maravilhoso como variedade porque dá complexidade de notas terrosas, além de uma capacidade de evolução extraordinária. A Syrah traz a suculência e um pouco de doçura, que vai muito bem com carne e com uma diversidade de comidas. 
As uvas são fermentadas separadamente e ao fim de 12,14 meses de amadurecimento em madeira é feito o corte.
- É um vinho versátil e elegante. Metade da produção dele é vendida na Argentina, mas está muito forte também nos Estados Unidos e no Canadá - detalha Pablo. 
'Um projeto ambicioso' para o Cabernet Sauvignon
O De Sangre Cabernet Sauvignon

Alberto Arizu destaca o De Sangre Cabernet Sauvignon 2018 (R$ 263,90), que classifica como um projeto ambicioso, com uvas de quatro lugares diferentes. Cada uma aporta uma característica ao rótulo:
- O Cabernet Sauvignon é a estrela dessa coleção. Já estamos há 30 anos no Brasil. E muitos que conhecem a Luigi Bosca acham que somos sinônimos de Cabernet Sauvignon. Temos vinhas de 70, 80 anos que cultivamos no vinhedo El Paraiso, em Maipu. Acredito que nosso Cabernet Sauvignon tem enorme potencial para conquistar o mundo. É um estilo de Cabernet Sauvignon que estamos construindo. Essa uva corresponde a 16% do consumo mundial, é uma variedade muito importante, é um protagonista. Para sermos uma marca realmente global, teremos que demonstrar nossa destreza em produzir um Cabernet de classe mundial. 
Arizu explica que o enólogo Pablo Cúeno selecionou lugares que consideram autênticos.
- Eles nos dão uma composição de Cabernet muito especial. Não estamos nos concentrando em um terroir especial, mas em um estilo de Cabernet Sauvignon, que tem a ver com essa maior concentração de frutas negras, sem essa pirazina agressiva que se encontra em muitas latitudes do mundo, e que fazem vinhos muito mais sedutores. Buscamos um vinho mais gastronômico, que acompanha melhor o que comemos. Essa categoria de Cabernet Sauvignon teve sua primeira colheita depois de trabalharmos por muito tempo.
Ele explica que as uvas vêm de quatro zonas. Duas dão estrutura, poder e musculatura ao vinho: Agrelo e Las Comportas.
- Já as outras duas regiões são muito frias, Gualtallary e Altamira, muito conhecidas pelo Malbec. Elas nos dão uma definição, uma precisão de cor e aromática. Elas nos ajudar a arrumar esse composé. É um grande projeto, quase uma bandeira da bodega.
O White Blend De Sangre: Chardonnay, Sémillon e Sauvigno Blanc

Já o De Sangre White Blend 2020 (R$ 222,20) é um corte com Chardonnay (50%), Semillón (35%) e Sauvignon Blanc (15%). As uvas vêm de vinhas de Gualtallary, que tem 20 anos, e Tupungato, já com 35 anos. Segundo o enólogo Pablo Cúneo, 2020 foi um ano quente, que levou a uma colheita antecipada.
- O Chardonnay foi fermentado de barricas de carvalho francês. Já as outras uvas foram em tanques de inox. Buscamos um equilíbrio com a madeira e a fruta. É um vinho para compartilhar e celebrar, além de transparecer o terroir e as variedades - avalia Pablo. 
Tem aromas de frutas e flores brancas; e na boca, muito frescor. Acompanha peixes gordos assados ou na brasa; filé de linguado à Meunière; polvo com batatas e páprica; lombo de porco empanado.
O De Sangre Malbec Valle de Uco 2019 : uvas da Finca Los Miradores e da Finca Miralejos

O De Sangre Malbec Valle de Uco 2019 (R$ 263,90) é produzido com uvas da Finca Los Miradores e da Finca Miralejos. Tem cor rubi profundo com reflexos violáceos; no nariz, notas de frutas negras, cereja, amora, além de especiaria. Combina com churrasco; carnes assadas; paleta de cordeiro ao forno; e risoto de cogumelos. 
- Essas duas parcelas nos dão caráter expressividade. Buscamos uma maturação precisa em todos os passos. Los Miradores dá ao vinho estrutura, músculos. No nariz, cereja, lavanda, boas notas herbais e às vezes um mentolado. Já o Malbec de Altamira nos dá frutas vermelhas, violeta, doçura na boca - relata Pablo. 

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