Na semana passada, o educador Paulo Freire voltou a ficar sob a mira de Jair Bolsonaro, que disse que o governo vai mudar o patrono da educação brasileira, título concedido ao professor pernambucano em 2012. Em tempos de muito desconhecimento sobre a importância de Freire, um dos mais notáveis pensadores do mundo, entra em cartaz neste fim de semana a peça “Paulo Freire, o andarilho da Utopia”, no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas.
A peça conta a trajetória de Paulo Freire, e começa à sombra de uma mangueira, quando um menino com um graveto na mão inicia o seu processo de leitura do mundo. Depois de passar pela fome, como grande parte da população brasileira, o jovem descobre as palavras, e através delas cria uma pedagogia emancipadora e revoluciona a educação mundial — movido pelo desejo de liberdade de si e dos outros, de consciência política, de justiça e de superação dos obstáculos.
Com dramaturgia de Junio Santos, o monólogo marca os 40 anos de atividade artística do ator e palhaço Richard Riguetti. A peça fica em cartaz aos sábados e domingos, de 11 a 26 de maio, às 19h. R$ 50 (inteira).